Os espectadores que assistiram ao jogo de quarta-feira entre o Minnesota Wild e o St. Louis Blues chegaram perto de uma luta sem luvas entre Marc-André Fleury e Jordan Binnington, mas mesmo que tenham mostrado a extensão de seu arsenal pugilista, eles permanecerão leves anos longe dos goleiros mais punidos da história da National Hockey League (NHL).
A sentida animosidade durante o confronto entre as duas equipas da Divisão Central e os seus mascarados é a oportunidade perfeita para recordar que apenas seis guarda-redes ultrapassaram o total de 300 minutos de penálti na carreira. Então, aqui estão esses homens que apostaram em seu caráter execrável e também em uma longevidade significativa para chegar lá.
1 – Ron Hextall, 569 minutos
Poucas pessoas ficarão surpresas ao saber que o atual gerente geral do Pittsburgh Penguins domina esse ranking. Quem já o viu em ação lembra dos embates com Chris Chelios na final da Conferência Príncipe de Gales contra o Montreal Canadiens em 1989, quando se jogou sobre a presa, indo para lá com caretas duvidosas. Outros ainda se lembram de sua luta com Felix Potvin do Toronto Maple Leafs em 10 de novembro de 1996.
Ron Hextall totalizou 89 minutos de penalidade em sua primeira temporada em 1986-87. No ano seguinte, o titular da cor do Philadelphia Flyers “foi melhor” com 104 e em sua terceira campanha, ele estabeleceu uma nova marca na liga ao marcar 113 minutos. O ardente atleta passou dos cinquenta em outras duas ocasiões, em 1992-1993 com o Quebec Nordiques e um ano depois com o New York Islanders.
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2 – Billy Smith, 475 minutos
O goleiro levou os Islanders às quatro Copas Stanley consecutivas durante o boom de 1980-83. Aquele que foi reivindicado em 1972 teve uma longa carreira de 679 jogos na NHL e os fãs vão se lembrar, além de suas principais defesas, de seu temperamento explosivo. Em 1985-86, ele terminou com 49 minutos no relógio, um recorde pessoal.
Entre seus destaques como lutador estava o duro mano a mano com Lanny McDonald, então com os Leafs, em 15 de março de 1979. Além disso, Billy Smith não teve vergonha de irritar os melhores, incluindo Wayne Gretzky, sem moderação. ele bateu com seu taco durante a final de 1983.
“Eu esbarrei nele nas calças do uniforme. Foi apenas um contato. Amanhã vou sair e comprar um novo par para ele, porque se ele disser que está com dor, vai precisar deles”, disse Smith sobre “Wonder” após o encontro no programa.
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3 – Tom Barrasso, 437 minutos
O americano foi fiel a si mesmo no gelo, ou seja, no comércio desagradável. Ele não mantinha os jornalistas em odor de santidade, tratando-os com pouca consideração. E com seus adversários, a relação também era gelada. Além dos primeiros três anos de Hextall, Tom Barrasso é o autor da temporada mais movimentada para um goleiro em termos de minutos de pênalti; ele teve 70 em 1988-89 com o Buffalo Sabres e o Pittsburgh Penguins.
Uma das altercações de goleiros mais intrigantes da década de 1990 envolveu dois dos goleiros mais prolíficos dos Estados Unidos: Barrasso e John Vanbiesbrouck. O primeiro foi jogar pelos Penguins quando seu time cruzou espadas com o Florida Panthers na final do Leste de 1996.
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4 – Ed Belfour, 380 minutos
Aqui está outro Guardião que não teve medo de deixar o inimigo saber sua opinião direta quando as coisas ficaram difíceis. Se ele teve conversas difíceis com seu técnico Mike Keenan com o Chicago Blackhawks quando chegou a hora de uma substituição no meio de um jogo, ele sabia como fazer justiça a si mesmo. Em 1993-94, ele marcou 61 minutos, o sexto maior total.
Alguns torcedores do San Jose Sharks ainda têm em mente as mudanças de humor de Ed Belfour, que vestiu o uniforme do Dallas Stars durante os playoffs de 1998. Ele atacou violentamente um jogador que tentava roubar um disco imobilizado e desferiu muitos golpes. O que se seguiu foi bastante vergonhoso.
5 – Sean Burke, 310 minutos
O ex-diretor de goleiros do canadense teve o físico da função para defender sua rede; com 6’4″, ele era intimidador para seus rivais, incluindo os Habs, que frequentemente o enfrentavam quando jogava com o Hartford Whalers na década de 1990.
Sean Burke largou as luvas algumas vezes, inclusive diante de Dominic Roussel, dos Flyers, em 1993. Porém, sua luta entregue em 23 de outubro de 1989 contra Mark LaForest, dos Leafs, foi mais explosiva. Enquanto estava com o New Jersey Devils, ele fez todas as paradas durante uma luta pesada no antigo Maple Leaf Gardens.
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6 – John Vanbiesbrouck, 310 minutos
O compatriota de Barrasso não foi coroinha no gelo, apesar de seus 1,50m. Com o New York Rangers em 1987-88, ele recebeu 46 minutos. Observe também a duração de sua carreira de 882 jogos, que começou em 1981-1982 e terminou 20 anos depois.
O “Beezer” e seu oposto Kelly Hrudey simbolizavam a rivalidade nova-iorquina envolvendo os Blueshirts e os Islanders. Em fevereiro de 1985, eles travaram uma luta bastante virulenta no centro de uma altercação monstruosa no Madison Square Garden.
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Algumas lutas memoráveis
- Patrick Roy-Chris Osgood (1º de abril de 1998)
- Patrick Roy-Mike Vernon (26 de março de 1997)
- Ray Emery-Martin Biron (22 de fevereiro de 2007)
- Carey Price-Tim Thomas (9 de fevereiro de 2011)
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