Engarrafado e tonto contra os Golden Knights e os Bruins, o canadense foi trazido de volta à Terra. Ele entendeu que ainda tinha algumas migalhas para comer antes de poder competir noite após noite contra as melhores equipes do circuito.
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Sim, deve ter doído. Mike Matheson chamou isso de um tapa na cara. Mas, ao mesmo tempo, deveríamos ficar surpresos? A última notícia foi que o canadense foi identificado como time em andamento. No jogo de previsões, ninguém os viu se classificando para os playoffs antes do início da temporada.
Crédito da foto: Getty Images via AFP
Os mais otimistas previam o sexto lugar na Divisão Atlântica. O mais realista, o sétimo ou oitavo posto. No entanto, é exatamente aqui que os Habs estão localizados atualmente.
Pode ser preocupante o desempenho da equipe desde o início da temporada, principalmente desde o início de novembro, quando o canadense venceu apenas duas das nove partidas – duas vitórias conquistadas na prorrogação.
Padrões para encontrar
Nesta altura do ano passado, após 18 jogos, a equipe de Martin St-Louis tinha somado 19 pontos. Três a mais que seu total atual. Além disso, o canadense venceu apenas duas partidas no tempo regulamentar, o menor total do circuito.
No domingo de folga, os Habs treinarão na manhã de segunda-feira antes de voar para a Califórnia, onde continuarão sua sequência de cinco jogos consecutivos no gelo adversário. Os jogos contra os Patos, Tubarões e Reis serão seguidos de uma visita a Columbus.
Deste quarteto de adversários, três estão certamente ao alcance dos montrealenses. Porém, para derrotá-los, terá que se apresentar de uma forma melhor. E, também, apresentam mais estabilidade.
“Esse é um ponto crucial. Uma noite, podemos mostrar um nível alto, e então nosso jogo cai muito baixo”, disse Jake Allen, após a derrota por 5 a 2 em Boston.
Briefing de imprensa de Jake Allen –
“Não espero que sejamos perfeitos, mas espero que cumpramos os nossos padrões. Sabemos onde eles estão, temos que encontrá-los”, continuou o guarda.
Lento e generoso
É preciso dizer que Allen acabara de ser bombardeado com 44 tiros. Ainda havia muito cabelo em seu topete e suas leggings ainda cheiravam a borracha queimada quando as portas do vestiário se abriram.
Foi a segunda vez consecutiva, e a quarta desde o início da temporada, que o canadense permitiu mais de 40 chutes ao adversário. Uma generosidade que pode ser corrigida em parte sendo menos passivo na zona defensiva e mais agressivo na recuperação do disco.
“Fomos lentos no disco durante quase todo o jogo”, disse Nick Suzuki, resumindo esta reflexão numa única frase. Normalmente, somos muito mais incisivos na busca.”
Trabalhar da maneira certa e encontrar os padrões é um pouco assim: vencer batalhas pelo disco, recuperar as que estão livres, vencer lutas posicionais, fechar a linha azul, cortar as linhas de passe e limitar o tempo de reação do adversário.
Em suma, “ser difícil de jogar contra”.