Amargo, decepcionado, frustrado, magoado, desiludido. O empresário Stephen Bronfman é central na conclusão do documentário Nossos Amores – A Saga Montreal Expos que, inevitavelmente, termina com uma nota muito triste.
A observação chama a atenção ao final da obra de 92 minutos, que estreou na noite de quinta-feira no Cinéma Guzzo do Marché Central. Para a ocasião, o realizador e produtor Robbie Hart esteve rodeado de vários ex-jogadores do Expos, incluindo Steve Rogers, Rondell White, Cliff Floyd, Mike Lansing e Tim Spehr, todos em Montreal para participar, este fim de semana, na gala do Expos Fest.
Se muitos continuam a sonhar com o retorno do beisebol importante a Montreal um dia, nem é preciso dizer que há um otimismo bastante moderado.
“Nada acaba até acabar, mas não sei o que pode acontecer”, diz o próprio Bronfman nos últimos minutos do documentário que, no geral, destaca de forma admirável a rica tradição que cercou o clube de Montreal durante seus 36 anos. história do ano.
Uma relação privilegiada
A contribuição da família Bronfman para este documentário, com lançamento previsto para 3 de maio, é sem dúvida a sua maior força.
“Estou particularmente orgulhoso desta relação especial estabelecida com a família Bronfman para este documentário”, disse Hart. Existe um vínculo de confiança que se desenvolveu. Não era um dado adquirido.
Crédito da foto: Foto Benoît Rioux
O diretor especifica que frequentou a mesma escola secundária de Stephen Bronfman, no distrito de Côte-des-Neiges, mas na época eram apenas simples conhecidos. Um primeiro encontro em torno do documentário ocorreu em 2015, quando as cenas foram filmadas ao longo de dez anos, em particular.
Esforços sérios
Podemos ver em primeira mão a seriedade dos esforços do empresário de Montreal na questão das cidades irmãs de Tampa, que teve um fim abrupto em janeiro de 2022. Vemos maquetes de um lindo estádio no centro da cidade. Uma cena interessante é quando Charles Bronfman, dono da Expos há mais de duas décadas, fica sabendo dos detalhes do projeto do filho.
“Os Expos tiveram, no início, um grande caso de amor com Montreal”, disse o homem, hoje com 92 anos. E reacender essa história de amor seria ótimo. A história de amor se desfez e o time ficou mais pobre (…) Veremos se conseguimos consertá-lo e reconstruí-lo como o time glorioso que era.
A resposta foi negativa, embora Stephen Bronfman, poder-se-ia acreditar, tenha sido enganado pelo beisebol importante.
“Stephen está amargo, desapontado e deixa isso claro”, diz Hart.
Filosoficamente, é uma citação do poeta britânico Alfred Tennyson que parece resumir tudo, no início do documentário: “É melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado”.
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