LONDRES – Presentes nos últimos dias em Toronto para o All-Star Game, o defensor Cale Makar, do Colorado Avalanche, e o atacante Robert Thomas, do St. Louis Blues, não necessariamente comentariam o escândalo envolvendo seus companheiros da edição 2018 do Seleção júnior canadense.
“Cooperei com a investigação e é tudo o que vou oferecer como comentário”, disse Thomas.
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“Disseram-me para não comentar enquanto a investigação estivesse em andamento, mas fui claro desde o início: eu não estava lá”, repetiu Makar.
O defensor do Avalanche especificou que queria permitir que as pessoas que cuidam do arquivo, aliás a polícia de Londres, trabalhassem.
Em um quarto de hotel
Porque foi de facto em Londres, num quarto de hotel no centro da cidade, que oito homens – e não cinco – alegadamente cometeram uma violação colectiva no dia 18 de Junho de 2018, segundo os documentos apresentados pela acusação. Os alegados factos ocorreram após uma gala organizada pela Hockey Canada, onde estiveram presentes patinadores da ÉCJ.
Para relembrar a sequência de acontecimentos, sabemos que uma compensação financeira foi então paga à vítima através de um fundo de reserva do Hockey Canada. A polícia de Londres, que havia arquivado o caso pela primeira vez, em fevereiro de 2019, sem apresentar queixa, reabriu a investigação três anos depois. A Liga Nacional de Hóquei também lançou uma investigação interna em maio de 2022, mas o relatório ainda é aguardado.
Longe da NHL
O comissário Gary Bettman lembrou, durante uma coletiva de imprensa realizada como parte do All-Star Game, que os quatro jogadores acusados da NHL (Carter Hart, Dillon Dubé, Cal Foote e Michael McLeod) receberam licença de seu time e que eles estão todos os agentes livres (com compensação) no final desta temporada.
“Eu ficaria surpreso se eles voltassem a jogar (durante o processo judicial)”, disse o comissário, sugerindo que os atletas e quem está ao seu redor se concentrem na defesa.