O famoso Shohei Ohtani não é o primeiro japonês a chegar com grande alarde ao Los Angeles Dodgers. No dia 13 de fevereiro de 1995, na Flórida, também houve certo frenesi na coletiva de imprensa em torno da contratação do arremessador Hideo Nomo.
O próprio Andrew Friedman, presidente de operações de beisebol dos Dodgers, acenou com a cabeça para a passagem para Nomo na quinta-feira, durante a coletiva de imprensa realizada na Califórnia.
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Há mais de 28 anos, a mídia japonesa foi particularmente intensa quando Nomo chegou ao campo de treinamento em Vero Beach. Como os tempos mudaram, Nomo obteve um bônus de assinatura de US$ 2 milhões para acompanhar seu contrato na liga secundária. Na época era muito dinheiro…
Os Dodgers e o Japão
Falando em Nomo, os fãs nostálgicos vão gostar de lembrar que ele tinha 26 anos quando começou nos Dodgers. Também tendemos a esquecê-lo, mas o destro rapidamente se tornou uma estrela em Los Angeles. Se a popularidade dos Dodgers havia aumentado no Japão, também havia muitos jovens jogadores de beisebol na América do Norte tentando imitar o movimento pouco ortodoxo dos japoneses no monte.
Em sua primeira temporada na liga principal de beisebol, Nomo dominou com 236 eliminações e, acima de tudo, recebeu o título de estreante do ano na Liga Nacional, à frente de Chipper Jones, jovem terceira base do Atlanta Braves. A loucura em torno de Nomo não desapareceu no ano seguinte, quando ele conseguiu um jogo sem corridas ou rebatidas no Coors Field, casa dos Colorado Rockies. É um feito que nem mesmo Ohtani conseguiu. Ainda não.