Os Los Angeles Dodgers certamente não teriam tomado a decisão de pagar US$ 700 milhões a Shohei Ohtani sem ter certeza de que o fenômeno japonês poderia ser usado tanto no bastão quanto no montículo no futuro.
“Garanto que seu estado de saúde foi um dos mais examinados”, comentou o renomado médico Neal ElAttrache, que realizou a operação, em entrevista publicada quinta-feira pelo Los Angeles Times.
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Ausente da movimentada coletiva de imprensa realizada quinta-feira na Califórnia, aquele que trabalha com os Dodgers, mas também com muitas estrelas da NBA e da NFL, foi então dispensado de todas as perguntas que buscam determinar se Ohtani conseguirá relançar um dia. Mesmo assim, ele sugeriu ao LA Times que as probabilidades eram excelentes, o que explica por que os Dodgers, como vários outros times, estavam dispostos a dar a Ohtani mais de meio bilhão.
“Não é que eu duvide da importância do dia, é um dia fantástico para os Dodgers e para Los Angeles, mas há coisas que tenho que fazer”, explicou ElAttrache sobre a sua ausência, referindo-se à sua agenda muito ocupada.
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Diante dos repórteres, Ohtani sugeriu abertamente que não era médico e não pôde confirmar se a cirurgia a que foi submetido em setembro foi de fato uma segunda operação de Tommy John para ele (depois da de 2018).
Seguindo as recomendações de vários especialistas, incluindo ElAttrache, os Dodgers terão julgado que o risco valeu a pena.
E agora Yamamoto…
Depois de Ohtani, os olhares também se voltam para Yoshinobu Yamamoto, também cortejado pelos Dodgers. O time californiano acaba de lançar seu novo homem de US$ 700 milhões para seduzir o cobiçado arremessador do Buffaloes, time de Osaka, no Japão. Yamamoto visitou o Dodger Stadium na terça-feira e Ohtani, Mookie Betts e Freddie Freeman estiveram presentes.
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Ohtani e Yamamoto jogaram juntos no World Classic 2023 e venceram o prestigiado torneio. Outra conferência de imprensa dos Dodgers poderá ocorrer em breve. No caso de Yamamoto, acredita-se que ele poderia assinar um contrato próximo de US$ 200 milhões. As negociações entre o clã da artilharia japonesa e os vários grandes clubes de beisebol podem continuar até 4 de janeiro.