Observamos um fenômeno estranho desde a ausência de Cole Caufield no Montreal Canadiens. O jogo de poder é surpreendentemente muito mais eficaz do que era.
No entanto, Caufield é de longe o melhor atirador da equipe, ele que já fez 26 gols em 46 partidas. Seu perseguidor mais próximo no CH, Nick Suzuki, marcou 17 gols em 55 jogos.
Porém, com Caufield, os Habs marcaram 22 vezes em 143 ocasiões (15,4%) enquanto, sem ele, marcaram sete vezes em 28 ocasiões (25%).
“É uma loucura, mas quer saber? É uma coisa boa, explicou o ex-atacante Steve Bégin durante seu segmento no programa La Poche bleue ao meio-dia de sexta-feira. Caufield é a opção número um sempre que está no gelo. Os caras estão constantemente procurando por ele. Era a única opção.
“Neste momento, estamos vendo que temos duas, três, quatro opções. Você tem que usá-los. Também vemos cada vez mais pequenos arremessos do pulso do ponto. Isso é tão perigoso.”
Como zagueiro, o defensor Michael Matheson dá nova vida ao power play.
“Ele está ficando confortável”, disse Bégin. Levou muito tempo para ele se orientar. Muitas vezes, ele não quebra a cabeça e manda o disco para a rede. Vimos (Arber) Xhekaj fazer o mesmo no início da temporada. Mesmo que não caiba, cria confusão, cria espaço. Isso abre o jogo.”
Veja a coluna completa de Steve Bégin no vídeo acima.