Um dos melhores especialistas em pole dance da América do Norte é de Quebec. Andréanne Langevin venceu o campeonato Pole Sport Organization, em Boston, há duas semanas, na classe mais alta da categoria artística. Esta competição reúne vários dos melhores bailarinos do continente.
Andréanne Langevin descobriu o pole dancing há 11 anos, quando procurava um novo esporte para substituir a patinação artística, que praticava há 15 anos.
Ela se inscreveu com uma amiga em um curso oferecido por um estúdio em Quebec. “Eu me apaixonei!” diz o atleta de 39 anos.
Isso ocorre porque os paralelos a serem traçados entre a dança do poste e a patinação artística são numerosos, explica ela.
“É cardiovascular e requer flexibilidade. Há também o lado criativo da coreografia que me atrai.
Crédito da foto: Foto retirada da conta do Instagram @and_dy
Andréanne Langevin se apaixonou tanto que começou a dar aulas de pole dancing.
Depois, em 2016, quando o estúdio onde praticava fechou, ela abriu o seu próprio, o Parallel Studio em Quebec, do qual ainda hoje é uma das coproprietárias, com sua amiga e parceira de dança Julie Leclair, e seu marido.
Uma coreografia acelerada
Este título conquistado em Boston, onde vários membros do seu estúdio competem todos os anos, parece deixá-la ainda mais orgulhosa ao decidir que se inscreveria como solo, e não como dupla, apenas um mês antes do campeonato.
Ter sucesso nessa coreografia – distribuída em dois postes, um fixo e outro giratório, e que envolve também movimentos de dança e equilíbrio no solo – geralmente leva seis meses de treinamento, com frequência de quatro vezes por semana, ressalta Andréanne Langevin.
Porque se todos conseguem fazer pole dancing, acredita ela, e desenvolver as suas capacidades físicas ao longo dos anos, realizar uma rotina deste nível é impossível “só treinando no ginásio”.
“É preciso muito cardio e força muscular para fazer a coreografia durante 3 minutos e 30 segundos”, enfatiza. É como uma disciplina de circo, na verdade, agora tem pole dancing no circo.”
Um grande atleta
Ela mesma vai à academia seis manhãs por semana. Ela também correu uma maratona no ano passado. Resumindo, a dançarina e empresária é uma grande atleta.
Crédito da foto: Foto retirada da conta do Instagram @and_dy
Nas últimas semanas, ela ensaiou sua coreografia, que ela mesma criou, de cinco a seis vezes por semana. Exceto nos dias que antecedem a competição, para manter forças para brilhar no grande dia.
Objetivos internacionais
Os esforços deram frutos: um ano depois de conquistar o título de dueto com a amiga Julie Leclair, Andréanne Langevin sagrou-se novamente campeã em Boston.
E Andréanne Langevin não pretende parar por aí: ela tem objetivos internacionais, que incluem a participação no próximo ano no Pole Championship Series, onde convergem os maiores talentos da modalidade.