Com a lesão de Romain Ntamack, Antoine Dupont vai ficar privado para o Mundial do seu habitual amigo da dobradiça, seja no clube ou no XV de França.
Essa havia sido uma das primeiras escolhas fortes de Fabien Galthié em 2020, quando chegou à frente do XV da França. Para a estreia aos comandos dos azuis, frente à Inglaterra, no Torneio das 6 Nações, o treinador tinha optado por uma jovem e inexperiente, mas promissora dobradiça, com Antoine Dupont e Romain Ntamack.
Uma aposta imediatamente vencedora. O XV da França havia encontrado sua dupla titular para os anos seguintes, com ponto alto neste Mundial de 2023. Infelizmente, com a péssima notícia que caiu na segunda-feira sobre a grave lesão de Ntamack, a dupla não pôde se alinhar.
Dupont órfão de Ntamack
Para Antoine Dupont, é um verdadeiro ladrilho. O meia tricolor fica órfão do amigo, companheiro de clube, aquele com quem venceu tudo no Stade Toulousain, aquele com quem levou os Blues ao Grand Slam durante o Torneio de 2022.
Melhor jogador do mundo na sua posição, talvez até melhor jogador do mundo, Antoine Dupont é perfeitamente capaz de brilhar com mais um goleador ao seu lado, até porque a França tem um substituto de qualidade na pessoa de Matthieu Jalibert. Mas os Blues ficarão privados dos referenciais e da cumplicidade da dupla Dupont-Ntamack, desta “coisinha” que se criou entre os dois jogadores e que poderá ter feito a diferença neste Mundial, a dada altura.