O técnico do Clermont, Pascal Gastien, está enojado com o tratamento infligido a Corinne Deacon, que põe em risco sua profissão.
Pascal Gastien está com raiva. O técnico do Clermont se pronunciou em defesa daquele que o precedeu no banco de Auvergne alguns anos atrás. A ex-zagueira foi demitida do cargo de técnica da seleção francesa, após a revolta liderada por vários jogadores do Azulão, que exigiam mudanças.
“O que eu vi foi abjeto, nada bom, Pascal Gastien estrangulou-se ao microfone do Prime Video após a derrota da sua equipa frente ao Lens (0-4) este domingo. Tem gente que deveria ter reagido mas não reagiu. Eu estou surpreso. Acho que temos de proteger um pouco mais os treinadores”.
Segundo o treinador do Clermont, não é normal um jogador poder usar de tal chantagem para exigir a saída do seu treinador, evocando o putsch liderado por Wendie Renard e seguido por Marie-Antoinette Katoto e Kadidiatou Diani. “A Federação foi fraca nisso, acho que Renard não teve nenhuma sanção, no entanto deve haver uma carta ao nível da seleção da França, denuncia Gastien, em declarações relatadas pela RMC. Para mim, isso é ultrajante.”
Porque além do caso do Diácono, é uma profissão que está ameaçada por tais práticas. “O que aconteceu é grave, para o futuro, para a nossa profissão, ele adiciona. Vou me aposentar daqui a um ano então não é muito grave pra mim, mas pra quem chega, se a gente deixar esse tipo de coisa acontecer é a porta aberta pra tudo.