A maioria dos titulares alinhados por Didier Deschamps contra a Holanda (4-0) somaram pontos. Com a possível exceção de Kingsley Coman.
Mike Maignan? Reconfortante. A dobradiça Upamecano-Konaté? Sólido. Antoine Griezmann? Sempre lá para a equipe. Titular Kolo Muani? Promissor. Capitão Kylian Mbappé? A equipe parece segui-lo. Globalmente, Didier Deschamps tem motivos para estar tranquilo porque viu na noite de sexta-feira, frente à Holanda (4-0), o primeiro dos Blues desde o Mundial.
As vagas estão a ser distribuídas no comboio rumo ao Euro 2024, sendo que a maioria dos jogadores escalados pelo treinador dos “blues” somaram pontos. A única desvantagem certamente diz respeito a Kingsley Coman, que é o atacante que menos tem mostrado. O extremo do Bayern sofreu perdas no seu jogo, mesmo que tenha incendiado o Stade de France num contra-ataque supersónico concluído com um bom cruzamento (75º). Insuficiente, porém, para o ex-parisiense, que obteve nota 4/10 no L’Equipe, e 4,5/10 em nosso site (ver slideshow).
Como o time pode colocar 9 para Mbappé e principalmente apenas 4 para Coman?
Mbappé teve alguns desperdícios ainda que tenha finalizado com 2 gols e 1 assistência em dezembro, mas acima de tudo Coman sem ser brilhante fez uma atuação muito séria ao ser ativo pelo lado direito e fazer o adversário sofrer. pic.twitter.com/UnuiHMU1dp— EspoirsduFootball (@EspoirsduFootball) 25 de março de 2023
Porém, nem tudo é para ser jogado fora porque Coman tem o perfil no 4-3-3 assimétrico utilizado por Deschamps desde a Copa do Mundo. Se Mbappé desanda muito para deixar a lateral esquerda para o dragster Theo Hernandez, Coman cola mais na lateral, porque Jules Koundé raramente vem para dividir. Quando a bola é perdida, o bávaro deve voltar a bloquear a sua via, enquanto do outro lado é o precioso Adrien Rabiot que vem aliviar Mbappé das tarefas defensivas. Esses esforços, que Coman fez contra os holandeses, devem ser levados em consideração no julgamento do desempenho do jogador de Munique.
No entanto, Coman provavelmente terá que mostrar um pouco mais para se manter na posição de titular no médio prazo. No cargo, aproveita a ausência de Ousmane Dembélé, detentor do Mundial. E Deschamps pode pensar em outras opções: Christopher Nkunku, quando se recuperar da lesão, Moussa Diaby, que entrou no jogo na noite de sexta-feira, Marcus Thuram, que o treinador aprecia, ou porque não Randal Kolo Muani, que prefere jogar certo do que no a esquerda, e que poderia ceder seu lugar no eixo para Olivier Giroud.