Com a temporada de MotoGP começando neste fim de semana, o promotor do campeonato, Carmelo Ezpeleta, quer que haja menos equipes e mais nacionalidades diferentes no futuro.
Lá vamos nós de novo para uma nova temporada de MotoGP! Francesco Bagnaia volta a disputar o título neste fim de semana em Portugal, onde será disputado o primeiro dos 21 Grandes Prêmios da temporada. Uma época que ficará marcada pelo estabelecimento de provas de sprint no sábado, com uma duração que representa cerca de metade da corrida de domingo, e que trará pontos (entre 1 e 12) aos primeiros nove. A poucos dias do apito inicial, Carmelo Ezpeleta, presidente da Dorna, promotora do mundial de MotoGP, falava em entrevista aoAFP sobre as mudanças que gostaria de ver no futuro.
“O que é certo é que não teremos mais equipas, não seria benéfico para a disciplina. Nesta temporada, já são onze para 22 pilotos. Gostaríamos de ter um pouco menos. Vinte pilotos seria o ideal porque dependendo do dinheiro que temos para redistribuir e repartir, aumentar o número de pilotos não faz parte dos nossos objetivos. Acima de tudo, gostaria que houvesse mais nacionalidades representadas entre os pilotos”, afirma.
Em breve um campeonato mundial feminino?
No MotoGP, serão de facto dez espanhóis, seis italianos, dois franceses, um português, um japonês, um sul-africano e um australiano esta época. Nas categorias inferiores, há um pouco mais de nacionalidades (onze na Moto2, doze na Moto3), mas os espanhóis (doze na Moto2, oito na Moto3) e os italianos (quatro na Moto2, cinco na Moto3) continuam em maioria. Para efeito de comparação, há apenas um francês na Moto3, Lorenzo Fellon (18), e nenhum na Moto2.
Carmelo Ezpeleta também falou sobre a presença feminina no campeonato mundial, sendo o motociclismo oficialmente uma disciplina mista. “Estamos trabalhando para conseguir mais. No futuro, estamos pensando em criar um campeonato mundial feminino, o que poderia permitir que algumas delas competissem com os homens. De momento, não há muitas mulheres nos nossos campeonatos porque já não há muitas nas categorias inferiores”. Apenas a espanhola Ana Carrasco, de 26 anos, realmente dirige na Moto3.