Didier Deschamps fez bem em confiar a braçadeira de capitão a Kylian Mbappé e não a Antoine Griezmann, segundo o jornalista Thierry Bretagne, que acredita que o Mâconnais não é um líder de coração.
Kylian Mbappé rapidamente fez com que todos concordassem em seus primeiros dias como capitão da seleção francesa, assumindo seu papel de líder, dentro e fora do campo. O único que pode se decepcionar com a escolha de Didier Deschamps é Antoine Griezmann, que também cobiçava a braçadeira. Mas será que o Mâconnais foi feito mesmo para esse papel?
“Ele não é capaz de liderar, respondeu o jornalista Thierry Bretagne, domingo, no Europa 1. Não existe a geração Griezmann, e já existe a geração Mbappé. O poder é tomado! Sempre ouvi isso nos corredores da Science-Po. É a coisa de que você menos se cansa, e é a coisa que, quando você começa a tocar, não larga mais. Griezmann não é um homem poderoso. O seu percurso profissional é extraordinário, no limite talvez mais meritório que o de Mbappé, mas teria sido atribuído a capitania como uma espécie de medalha de trabalho, e isso teria sido injusto e incongruente! »
“Ele não poderia ter essa braçadeira”
“Injusto, porque não lidera, desenvolve este jornalista especializado em basquete e futebol. Cada vez que ele foi colocado em problemas reais de liderança, seja para demitir Giroud contra a Austrália em 2018, ele se viu como Gros-jean na frente. Quando chega ao Barcelona, dá um erro, manda o vídeo e tudo (sobre a escolha de ficar mais um ano no Atlético, nota do editor), mas tem os vapores de uma mocinha e enfim tem não está indo bem, e ele está sobrecarregado quando chega ao Barça. »
#Griezmann : Menos liderança?
Thierry Bretagne: “Ele não é capaz de liderar. O poder foi tomado! É a geração #Mbappé. Ele não é um homem de poder. Sua capitania teria sido uma medalha de trabalho! Era impossível.” pic.twitter.com/3XhGLx8S9U
— Europa 1 Sport (@Europe1Sport1) 26 de março de 2023
E Thierry Bretagne para atacar um novo argumento de peso sobre Griezmann: « Vamos até o fim, vamos fazer psicanálise de bazar: ele não existe na final de 2022. A história dessa final quase vencida e não totalmente perdida, não lhe pertence de forma alguma. Ele sai quando tudo está prestes a começar. Casualmente, ele não poderia ter aquela braçadeira. Porque não há mais um presidente à frente da Federação, e Deschamps precisa de um homem forte. O único homem forte do futebol francês no momento é Mbappé, não é Philippe Diallo, não é Griezmann. »