A três meses da Copa do Mundo de 2023, a Fifa ainda não encontrou uma emissora francesa para a competição rainha do futebol feminino. Mas Hervé Renard poderia muito bem ajudá-lo, apesar de si mesmo.
Situação inédita. A menos de três meses do início da Copa do Mundo de 2023, que acontecerá na Austrália e na Nova Zelândia de 20 de julho a 20 de agosto de 2023, a Federação Internacional de Futebol ainda não sabe quem transmitirá a competição na França. Portanto, este é o primeiro. No entanto, há candidatos, pois, conforme indicado O time esta quarta-feira, TF1 et M6 estão prontos para transmitir a competição. Mas não a qualquer preço.
E este é o cerne do problema porque, por um lado, a FIFA quer aproveitar ao máximo o dinheiro deste contrato na transmissão da Copa do Mundo. Mas, por outro lado, os canais franceses não estão dispostos a fazer nada para ganhar o jackpot. Segundo os meios de comunicação desportivos, o órgão dirigente do futebol mundial gostaria de recuperar tanto quanto durante o Mundial de 2019 então organizado em França, um total de vinte milhões de euros.
Um disco que cheira bem
demais para TF1 et M6 que acreditam que a diferença horária ligada aos países-sede da Copa do Mundo de 2023, com jogos transmitidos principalmente pela manhã (meio-dia para a seleção francesa), não justifica tal gasto. Obviamente, o mercado publicitário não é o mesmo neste horário, em comparação com as transmissões em horário nobre. No entanto, O time observa que existe esperança para a FIFA e para as emissoras, e essa esperança responde ao nome de Hervé Renard.
Desde que o novo técnico da seleção francesa assumiu o cargo para substituir Corinne Deacon, o público dos Les Bleues voltou a crescer. No jogo com o Canadá (2-1), foi simplesmente o recorde da selecção feminina francesa num jogo particular, com nada menos que 1,4 milhões de telespectadores em W9. O que pode ser empurrado TF1 et M6 para revisar suas propostas para cima. Esta é toda a esperança da FIFA.