O rosa definitivamente não parece ir para os tricolores. Após oito dias de corridas, parece certo que Laurent Jalabert, o último francês a vestir a camisola de líder da Volta a Itália, ainda terá de esperar para saber o nome do seu sucessor.
Os franceses não sairão completamente de mãos vazias da 106ª Volta à Itália. Ao vencer a 4ª etapa deste Giro, Aurélien Paret-Peintre já evitou uma pancada no campo tricolor. Os pilotos franceses, por outro lado, já estão rebaixados na classificação geral. Pavel Sivakov, o melhor classificado entre eles, surge efectivamente na 10. ª posição, a três minutos da camisola rosa, recuperada no domingo por Remco Evenepoel antes de anunciar a sua desistência.
Já Thibaut Pinot, que parecia ser a melhor chance francesa na classificação geral, é o 20º colocado, a 5’33” do campeão mundial belga. A menos que haja uma grande surpresa, teremos, portanto, de esperar pelo menos mais um ano para ver um francês vestir a camisola rosa. Já dura quase um quarto de século. Para encontrar um piloto tricolor liderando o Giro, é preciso voltar a 1999!
Aterrissado no Tour da Itália com sólidas ambições, Laurent Jalabert vestiu a camisa rosa lá por oito dias antes de ter que ceder sua túnica de líder a Marco Pantani. Apesar da exclusão do Pirata a dois dias da chegada em Milão devido a um hematócrito muito alto, o Mazamétain finalmente falhou ao pé do pódio atrás de Ivan Gotti, Paolo Savoldelli e Gilberto Simoni.
Desde então, se nenhum francês vestiu a camisa rosa, um piloto tricolor conseguiu subir ao pódio do Giro e assim suceder Charly Mottet, segundo em 1990. Em 2011, John Gadret de fato ocupa o terceiro lugar, atrás de Michele Scarponi e Vincenzo Nibali.