Karabatic, ainda não é o fim

No dia seguinte à prorrogação do seu treinador no PSG Raul Gonzalez, Nikola Karabatic (38), emblemático médio centro do clube parisiense e dos Blues, também regressou à capital, para mais um ano. Alguns observadores, porém, imaginavam sua aposentadoria no final da temporada.

A derrota na final do Mundial com a seleção francesa, no último domingo, diante da Dinamarca, não desanimou Nikola Karabatic (38). Este último ama tanto o handebol e as competições que precisava mais do que este novo revés contra os dinamarqueses, agora tricampeões mundiais, para que o tricampeão olímpico decidisse soar o fim de sua carreira no final da temporada. Muitos pensaram, porém, que este exercício seria o último do emblemático zagueiro do PSG. Este não será o caso. O mais velho dos irmãos Karabatic ainda está faminto por uma mão. Não é o clube parisiense que vai reclamar disso. Nesta sexta-feira, o oito vezes campeão francês anunciou que seu craque assinou um novo contrato de um ano que o levará até 30 de junho de 2024 sob as cores parisienses no alvorecer dos Jogos Olímpicos de Paris. Chegada a Paris em julho de 2015, a Karabatic acertou com seus dirigentes um contrato de arrendamento por mais um ano.

Al-Khelaïfi: “Nikola é um verdadeiro ícone do andebol mundial”

“Ainda temos lindas páginas para escrever juntos”, acredita o natural de Nis, na Sérvia, que garante que “(continuará) a dar o máximo pelo (seu) companheiro de equipa e pelos adeptos. “Para alegria do PSG, que talvez tenha dito a si mesmo em algum momento ao ouvi-lo que o camisa 44 e o jogador mais vitorioso da história do campeonato francês (sete títulos, três Copas da França, três Copas da Liga e dois Troféus dos Campeões) não iria além da atual temporada. “O Paris Saint-Germain tem o orgulho de contratar os melhores atletas em todas as nossas disciplinas. A prorrogação de Nikola Karabatic é prova disso”, diz Nasser Al-Khelaïfi, impressionado com a carreira da lenda do clube parisiense. “Nikola marcou seu esporte além fronteiras e gerações com paixão e profissionalismo. Ele é um verdadeiro ícone do handebol mundial. E ele ainda não está aposentado.

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