Questionado no L’Equipe sobre o novo formato da Copa Davis quando a ITF encerrou a parceria com a Kosmos em janeiro passado, Nicolas Mahut, muito apegado ao antigo formato, não mostra nenhuma ternura ao ex-presidente da FFT Bernard Giudicelli.
Não foi necessário lançar Nicolas Mahut sobre o assunto. Adepto precoce do antigo formato da Taça Davis e, por isso, naturalmente acérrimo adversário da nova fórmula numa altura em que a Federação Internacional de Ténis (ITF) já soava o fim da era Kosmos (o contrato com a empresa de Gérard Piqué foi rescindido no passado janeiro), nosso melhor jogador de duplas ainda está com essa mudança de planos na garganta, que também deve continuar apesar do fim da parceria com a Kosmos. O Angevin quer isso em particular, para usar seus termos de uma pessoa. Essa pessoa é Bernard Giudicelli, então presidente da FFT, que desde então passou a tocha para Gilles Moretton. Para Mahut, vencedor da Copa Davis com os Blues em 2017 e finalista no ano seguinte, em 2018, um ano antes de a competição ganhar uma nova dimensão, o principal culpado de tudo o que aconteceu e que fez, por extensão, ainda segundo o jogador francês de 41 anos, “que havíamos perdido quatro anos”, não é outro senão o ex-presidente da Liga de Tênis da Córsega, saltou de pára-quedas no trono de chefe do tênis francês em fevereiro de 2017, mas especialmente vice-presidente da ITF quando o sinal verde foi dado a Kosmos e Piqué para revolucionar tudo.
Mahut está “muito zangado” com Haggerty
“Bernard Giudicelli obviamente tem um grande papel neste fiasco”, estima Mahut O time, onde também lamenta que o ex-homem forte da FFT nunca tenha se questionado. “Não concordo com seus argumentos de que ele agiu como responsável pelo bem do tênis. Não. Sua responsabilidade como presidente da Federação Francesa era votar pelos interesses da Federação Francesa e de seus licenciados. Da mesma forma, Mahut, incapaz de engolir a pílula, se ressente “tremendamente” do presidente da ITF, David Haggerty.