Vencedor do Dakar em 2009, o sul-africano Giniel de Villiers pode ser forçado a perder a edição de 2021 do rally-raid depois de ter testado positivo para coronavírus antes de sua partida para a Arábia Saudita.
A Toyota perderá uma de suas armas no Dakar 2022? Já a montadora nipônica poderá contar com Nasser Al-Attiyah para enfrentar equipes como Audi, que poderá contar com Stéphane Peterhansel e Carlos Sainz para sua estreia no evento, ou com a equipe BRX comandada por Sébastien Loeb e Nani Roma, Giniel de Villiers pode perder a ligação. O vencedor do Dakar em 2009 não conseguiu chegar à Arábia Saudita o mais rápido possível.
De fato, o sul-africano testou positivo para o coronavírus antes de embarcar para Jeddah, de onde a partida será dada em 1º de janeiro. Um primeiro teste realizado por Giniel de Villiers em 20 de dezembro deu resultado positivo. Segundo informações da revista britânica Automobilismo, seis novos testes realizados na semana deram o mesmo resultado e não permitiram que o piloto pegasse o avião com o restante da equipe Toyota.
Meeke pediu ajuda?
Embora deva chegar à Península Arábica antes de quarta-feira para estar pronto a tempo para a primeira etapa do Dakar, Giniel de Villiers deve passar por um teste final de seleção na segunda-feira. Se o resultado for negativo, o sul-africano poderá participar no seu 19º Dakar, ele que terminou oito vezes no pódio da prova. Caso contrário, a equipe da Toyota terá que fazer um “plano B” e já tomou providências a respeito.
De fato, a formação japonesa levou consigo o piloto britânico Kris Meeke, que tem experiência no WRC com cinco vitórias no Campeonato do Mundo de Ralis, quando defendeu as cores do fabricante francês Citroën ao lado do seu co-piloto irlandês Paul Nagle. Outra solução poderia ser o engajamento do holandês Bernhard ten Brinke, acostumado ao Dakar com a Toyota. Tal mudança de plano exigiria então que o fabricante japonês dependesse principalmente de Nasser Al-Attiyah para aspirar à vitória na classificação geral.