A número 2 do mundo, Aryna Sabalenka, passou a primeira rodada de Roland-Garros sem incidentes contra Marta Kostyuk, ao contrário da primeira francesa na corrida, Jessika Ponchet, varrida por Nadia Podoroska.
Matematicamente, ela pode se tornar a número 1 do mundo se for longe no torneio e Iga Swiatek não chegar às semifinais. Basta dizer que Aryna Sabalenka, vencedora do Aberto da Austrália em janeiro, está muito motivada ao se aproximar de Roland-Garros. E o bielorrusso não cedeu à pressão ao abrir a bola no campo Philippe-Chatrier. Contrapondo-se à ucraniana Marta Kostyuk, num jogo necessariamente especial pelo contexto geopolítico, o n°2 do mundo venceu por 6-3, 6-2 em 1h10. Autora de 70% dos primeiros saques, ela quebrou apenas uma vez, em 2 a 2 no primeiro set.
Mas, magoada, ela reagiu imediatamente vencendo os próximos quatro jogos e, portanto, a rodada. No segundo, Sabalenka quebrou desde o início, então em 3-1. Ela teve que salvar três break points depois, mas conseguiu finalizar. O adversário optou por não lhe apertar a mão, o que lhe valeu alguns assobios, mas já se tornou quase uma regra quando russos, bielorrussos e ucranianos já competem no circuito WTA há quinze meses… Seja como for, Sabalenka está de volta virtualmente 1.399 pontos atrás de Iga Swiatek, que entrará na competição na terça-feira. De notar também que um primeiro cabeça-de-chave desapareceu na primeira jornada: o n°29 Shuai Zhang, varrido pela 87ª mundial Magdalena Frech (6-1, 6-1 em 48 minutos).
Ponchet não existiu
A primeira francesa a entrar em quadra nesta quinzena foi Jessika Ponchet, 123ª do mundo e convidada pelos organizadores, mas não ficou muito tempo. Em oposição à semifinalista da edição 2020 Nadia Podoroska, que desde então só tinha vencido três Grand Slams, Bayonnaise, de 26 anos, perdeu por 6-0, 6-2 em 1h02. A Argentina salvou os dois break points que teve de defender e aproveitou os 27 erros não forçados da francesa para vencer, quebrando 0 a 0, 2 a 0 e 4 a 0 no primeiro set e em 0 a 0 e 4 a 2 no segundo segundo.