O ex-executivo do OM, Florian Thauvin, não conseguiu lidar com as circunstâncias de sua saída do Marselha há três anos.
Agora jogador da Udinese na Série A, aos 31 anos, Florian Thauvin nunca foi tão eficaz como no mergulhão – clube cujas cores defendeu durante quase oito anos, com um recorde de 82 gols em 262 partidas disputadas. Sua última temporada foi arruinada por uma grave lesão no tornozelo, e o interesse não foi mantido no término do seu contrato em junho de 2021. Situação que ele ainda lamenta três anos depois.
«Estava no Olympique de Marseille há oito anos. Assinei com os Tigres em abril de 2021. Estava livre desde janeiro. Acho que a questão contratual deveria ter sido resolvida bem antes. Não em janeiro, mas há um ou dois anos. Foi por isso que acabei tomando essa decisão; Fiquei um pouco decepcionado com a atitude dos meus líderes. Houve um colapso. Fiz uma escolha da qual não me arrependo, mas que certamente não foi a melhor“, respira em entrevista à TNT Sports.
“Não irei para um clube rival do OM”
No radar do ex-internacional francês, um homem em particular: o ex-presidente do OM Jacques-Henri Eyraud. “A situação se arrastou. Deveria ter sido melhor gerida por Jacques-Henri Eyraud. Deveríamos ter encontrado uma solução, mesmo que eu pense que já era tarde demais para encontrá-la. Tive três temporadas com mais de 15 gols, o mesmo com assistências, e às vezes fiquei bem acima desse limite. O que consegui durante três temporadas seguidas, alguns jogadores só conseguiram durante seis meses antes de partirem para grandes clubes. Fui consistente, internacional francês, campeão mundial…»
Nesta temporada na Udinese, depois de dois anos muito mistos no México, Florian Thauvin encontrou cor, com seis gols e cinco assistências em 30 partidas disputadas com a camisa preta e branca. Mas o orleans não esqueceu Marselha. “OM é um clube especial. Mesmo os jogadores que ficam lá apenas por um ano inevitavelmente se apegam a ele. Pela simples razão de que vivenciamos algo poderoso ali. Passei oito anos da minha carreira lá. OM é amor, é assim que é. Quando você vai para Marselha acontece algo diferente. Sempre fui apegado ao OM e sempre serei. Estarei para sempre ligado a este clube porque faz parte da minha vida. Oito anos é muito em uma carreira, então com certeza manterei um apego especial. O que é certo é que não irei para um clube rival.» E para concluir porém: “Se eu tiver a oportunidade de ir para um clube da Ligue 1 que me permita ser competitivo, farei isso…»