A semana do ciclismo ficou marcada por esta terrível queda na Volta ao País Basco, que mandou para o chão grandes nomes como Primoz Roglic, Remco Evenepoel e Jonas Vingegaard. Os dois últimos são duramente atingidos, o dinamarquês vê mesmo a sua preparação para a Volta a França bastante perturbada, e a avaliação médica inclui também casos ainda mais graves, como o de Jay Vine, internado nos cuidados intensivos com três vértebras fraturadas.
Van der Poel é um daqueles pilotos que se joga a toda velocidade nas curvas ou nos paralelepípedos. Sem dúvida ajudado pela sua habilidade como ciclocrossista, ele cai relativamente poucas vezes, mas o campeão mundial não se exclui do problema. “Eu também corro riscos, porque quero participar da diversão, ele admite. Se você quer vencer, tem que estar na frente. Esse é o problema. Todo mundo quer estar na frente ao mesmo tempo e isso não é possível. »
Lappartient também cobra dos corredores
Neste sentido, Van der Poel junta-se ao presidente da UCI, David Lappartient, que considera que estas quedas são « multifatoriais. » Se ele reconhecer isso o material é obviamente um assunto”, por ajudar a aumentar a velocidade média das corridas, o bretão também destaca o comportamento dos corredores.
« 50% das quedas são devido à sua atitude« lamenta assim à AFP o presidente da UCI, que pretende criar “ a partir deste ano um princípio de cartões amarelos e vermelhos como no futebol para que atitudes perigosas sejam mais bem punidas. »