TEMPÉ | Nem sempre é perfeito e nem sempre se traduz em vitórias, mas temos que admitir que o canadense tem oferecido um jogo emocionante desde o início da temporada.
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A contribuição dos defensores, que não hesitam em atacar, é um dos motivos. Seja Mike Matheson, Kaiden Guhle ou Justin Barron, os Habs contam com uma brigada que não hesita em levar o disco para a zona neutra e apoiar o ataque.
Veja a coletiva de imprensa completa de Martin St-Louis acima.
Além disso, os defesas dos Habs marcaram 18,5% dos golos da equipa. O que os classifica em 10e tocou du circuito.
“Martin (St-Louis) é um treinador da nova era. Ele nos dá luz verde para ir para lá quando a situação estiver boa, enfatizou Guhle. E no nosso grupo, estamos todos confortáveis fazendo isso.”
Os defensores dos Canadiens não só têm permissão do treinador, como também são incentivados. Uma forma de fazer as coisas que se enquadra em perfeita harmonia com o equilíbrio, sobre a qual St-Louis falou bastante após o treino realizado na Mullett Arena.
Palavra do dia
Era também a palavra do dia no vestiário do Habs.
Equilíbrio é o conceito de que uma disposição adequada dos cinco jogadores no gelo torna o time mais perigoso no ataque. A contribuição dos defensores é, portanto, essencial.
“Quando você ataca com cinco jogadores, dificulta a vida do adversário. Isso cria confusão porque todos estão espaçados e todos estão girando. Se os defensores permanecerem estáticos na linha azul, nossos rivais só terão que se concentrar na parte inferior do território”, explicou Mike Matheson, às vésperas do confronto contra o Arizona Coyotes.
Uma forma de fazer as coisas que, na súmula, não beneficia apenas os zagueiros.
“Isso nos permite tocar muito mais no disco. Quando os defensores estão envolvidos e nos entregam o disco rapidamente, isso cria mais oportunidades em uma transição rápida. Isso é um pouco do que faltou no ano passado”, disse Cole Caufield.
Uma fração de segundo para decidir
Porém, para apoiar o ataque e ao mesmo tempo limitar os riscos, é preciso saber escolher os momentos.
“Você tem que ler a partida. Se estivermos a ganhar por um golo no terceiro período a 10 minutos do final, talvez seja melhor evitar correr esse risco. Por outro lado, se pretendemos criar igualdade, agora é o momento de fazê-lo”, explicou Guhle.
Crédito da foto: Foto Martin Chevalier
Sobre o mesmo tema, Matheson acrescenta que também é preciso levar em consideração os jogadores que estão no gelo naquele exato momento e a duração da sua presença.
Uma avaliação da situação que deve ser feita numa fração de segundo. Para ajudá-lo na tomada de decisão, o Montrealer desenvolveu uma técnica de abordagem.
“Depois que passo para um companheiro, sempre dou dois patins agressivos. É aqui que tomo minha decisão. SE eu decidir ir, continuo na mesma velocidade. Caso contrário, eu desacelero.”
Enquanto permanece atento.
Briefing de imprensa de Mike Matheson –
Briefing de imprensa de Josh Anderson –