O Toronto Maple Leafs há muito é suspeito de planejar a gestão da folha de pagamento.
Os casos de Joffrey Lupul, Stéphane Robidas e Jared Cowen, que foram (cavalmente?) colocados na lista de feridos de longa duração para poupar espaço abaixo do teto salarial, fizeram correr muita tinta na última década. Existe até uma frase que se popularizou para descrever as supostas maquinações do time de Queen City: “Ilha Robidas”.
O caso mais recente, o do goleiro Matt Murray, mais uma vez causa espanto. O jornalista esportivo da TVA, Renaud Lavoie, está entre os céticos.
Os Maple Leafs colocaram Murray na lista de lesionados de longa duração durante o verão. Porém, Murray, que sofreu uma concussão no final da temporada, voltou a treinar durante os playoffs.
“Ele começou a treinar novamente com os jogadores dos Leafs”, disse Lavoie na sexta-feira. durante sua coluna no BPM Sports. Até nos perguntamos em Toronto se deveríamos mandá-lo para a briga contra os Florida Panthers (no segundo turno).
Quando o Montreal Canadiens colocou Shea Weber e Carey Price na lista de lesionados de longa duração, os próprios dois veteranos informaram à organização que seus corpos estavam em más condições e que provavelmente não conseguiriam deixar de jogar.
No entanto, há dúvidas de que Murray foi realmente quem contatou os Maple Leafs nesta história.
“Não creio que tenha sido o próprio Matt Murray quem levantou o braço”, disse Lavoie. É uma bela discussão entre amigos onde dizemos um ao outro: “Sabe, Matt, não é certo que você consiga encontrar seu nível de jogo novamente.” Mas colocá-lo na lista de feridos de longa duração é muito estranho.”
Até prova em contrário, os Maple Leafs não fizeram nada de ilegal e a National Hockey League não se sentiu obrigada a intervir. No entanto, as dúvidas permanecerão após outra história deste tipo onde esta ferramenta que é a lista de feridos de longa duração ganha destaque.