Marie-Philip Poulin já jogou no Bell Centre antes, mas nunca diante de uma casa lotada de 21.105 espectadores, como será o caso na tarde de sábado contra o Toronto.
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Em 2016, Poulin e os canadenses, na extinta Liga Canadense de Hóquei Feminino, enfrentaram o Calgary Inferno na casa dos Habs. A torcida de 5.938 pessoas representava, até a chegada da LPHF em janeiro, o recorde norte-americano de uma partida profissional de hóquei feminino na temporada regular.
“Voltar lá, jogar neste anfiteatro mágico, para ser sincero, é super emocionante”, disse o capitão do time Montreal LPHF nesta quinta-feira após a vitória por 4 a 3 sobre o Minnesota, no Verdun Auditorium.
“Vemos como é mágico para muitos (jogadores da NHL) quando vêm ao Bell Centre. Finalmente poderemos jogar uma partida dessas, diante de 21 mil pessoas”, acrescentou.
Cirque du Soleil
No final de dezembro, os integrantes da banda de Montreal compareceram ao show CRISTAL do Cirque du Soleil ao Bell Centre. E foi então que Poulin soube que seria capitã do clube.
“Foi muito interessante ver (a personagem) Crystal com meu suéter. São momentos significativos”, sublinhou a número 29, especificando que foi uma das suas recordações mais marcantes na casa do CH, onde assistia frequentemente a concertos e eventos desportivos.
O jogo de sábado estabelecerá um recorde para um jogo de hóquei feminino em todas as competições, superando o de 16 de fevereiro na Scotiabank Arena, quando 19.285 pessoas viram o Toronto encobrir Montreal por 3 a 0.
Internacionalmente, a Copa do Mundo de 2013, em Ottawa, com 18.014 espectadores para um duelo Canadá-Finlândia, e os Jogos Olímpicos de Vancouver, em 2010 (cinco partidas com mais de 16 mil torcedores), fizeram história.
Crédito da foto: Benoît Rioux/JdeM
“Barulhento”
Tendo se mudado para Montreal por alguns meses, o técnico Kori Cheverie passou pelas portas do Bell Centre para ver o Cirque du Soleil, a competição de habilidades dos Canadiens e um jogo entre o CH e o Toronto Maple Leafs.
“Adorei a música quando os Habs marcam um gol. Eu não conseguia imaginar o quão barulhento o anfiteatro poderia ficar. Foi um momento muito especial”, observou ela.
Sei o quanto essa arena é especial para muita gente, já ouço falar dela há anos, então estou muito feliz de finalmente estar nesta cidade para poder vivenciar um momento assim”, continuou o treinador.
Novas memórias
Por sua vez, a autora da dobradinha de quinta-feira, cujo gol da vitória, Kristin O’Neill, não tem estado com frequência na grande arena do centro da cidade, mas está “pronta para criar várias memórias no Bell Centre”.
“Desde o início da temporada, tivemos um público incrível em casa”, observou ela. Estou grato e animado por ver ainda mais apoiadores. Estávamos esperando por esse jogo há muito tempo. Vamos tentar usar a energia da torcida a nosso favor”.
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