O campo de treinamento do New York Rangers só começará dentro de alguns dias, mas a mídia do maior mercado esportivo da América já está lembrando ao atacante Alexis Lafrenière que ele terá uma temporada crucial em sua carreira.
Até agora, para grande decepção de muitos fãs dos Blueshirts, o Quebecer não apresentou o resultado ofensivo normalmente oferecido por uma escolha de primeiro draft. Desde sua estreia na National Hockey League no inverno de 2021, ele acumulou 91 pontos em 216 jogos. E o influente colunista diário Correio de Nova York Larry Brooks acrescentou algumas camadas de pressão em um artigo que foi ao ar na terça-feira.
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De forma muito precisa, o autor resume seu pensamento com o auxílio das três últimas frases de seu artigo: segundo ele, é hora de tomar a decisão certa para Lafrenière. Este deve evoluir na ala direita da segunda linha do Rangers em 2023-2024, porque já não é um jovem, considera Brooks.
Afirmando logo no início do texto que o patinador que completará 22 anos em pouco mais de um mês ainda é um mistério após três campanhas decepcionantes, o jornalista colocaria o número 13 na mesma linha de Artemi Panarin e de preferência Filip Chytil, se estivesse no lugar do técnico Peter Laviolette. Este último certamente terá a responsabilidade de extrair o melhor do seu jogador que assinou contrato de duas temporadas em agosto.
Argumentos
Para justificar a sua formação ideal, o colunista faz questão de ter Chris Kreider, Mika Zibanejad e Kaapo Kakko na linha ofensiva principal, referindo que esta combinação teve bons resultados em alguns momentos em 2022-2023. Então, a segunda linha poderia dar a Laviolette a chance de ver mais do que Chytil pode realizar ao lado de Panarin.
Já Lafrenière, lateral-esquerdo nato, patinava pela direita, posição que encontrou por três partidas na primeira temporada e por 32 partidas nos dois anos seguintes, destacou Brooks. Em quase todos eles teve Kreider e Zibanejad, ou mesmo Panarin e Vincent Trocheck, como sócios.
De forma um tanto irônica, o jornalista indicou que o ex-Océanic de Rimouski do QMJHL poderia imitar Vitali Kravtsov, que no ano passado conquistou uma posição “que não merecia” entre os 6 primeiros no ataque.