Além da decepção por terem perdido um jogo importante enquanto disputavam os playoffs, os jogadores dos Flyers ficaram especialmente consumidos pela frustração ao retornar ao vestiário. E não pelos dois gols que foram negados.
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Eles foram mais contra o golpe de stick que Kaiden Guhle desferiu em Travis Konecny nos últimos segundos do segundo período. No banco, o zagueiro canadense acertou o rival no peito com a ponta do taco. Um bom e velho dardo.
Crédito da foto: foto de arquivo, Martin Chevalier
“Foi uma jogada suja. Os caras ficaram furiosos,” disse Morgan Frost, explicando a longa confusão que se seguiu ao longo da linha vermelha. “Ele atacou nosso melhor jogador.”
“Ele deveria ter sido expulso da partida! Você não pode tirar um cara do banco,” retrucou Scott Laughton, sem nunca citar o nome de Guhle. “Este é o tipo de sequência que os árbitros deveriam ter o direito de revisar.”
Garnet Hathaway, por sua vez, espera que o comitê disciplinar da NHL reprima: “Os dirigentes nos disseram que não viram nada, mas tenho a impressão de que a liga irá rever a sequência.”
Curiosamente, aquele de quem esperávamos a maior reação, John Tortorella, permaneceu bastante zen.
“Isso não é sério. Os árbitros não viram. Não vou comentar sobre isso. Eu não me importo,” ele insistiu.
O canadense está de folga hoje (sexta-feira), mas Guhle pode receber um telefonema de George Parros. E não será para convidá-lo a olhar para Jesus de Nazaré.